sexta-feira, dezembro 29, 2006

Solidão.


Posso ver-te pela minha janela. Em plena garoa de primavera. Tão perto, tão distante, tão cintilante, como o sol nascente.

O vazio da rua, o vazio do ser, somente minhas lágrimas podem entender – que meu amor não é como estou.

É como a garoa da primavera vista pela minha janela. Tão distante, tão perto e cintilante do sol nascente.

Luiz Augusto Vallim

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